quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Momentos "Flash" do Projeto

Comissão de Frente do Projeto
Da esquerda para a direita: Flavinha, Gabi e Francisco.
Agricultor em Lagoa dos Milhomens

Agricultura Familiar em Lagoa dos Milhomens

Agricultura Familiar em Lagoa dos Milhomens

Agricultura Familiar em Lagoa dos Milhomens

Agricultura Familiar em Lagoa dos Milhomens

Agricultura Familiar em Lagoa dos Milhomens

Orientações das atividades do projeto

Orientações das atividades do projeto

Orientações das atividades do projeto


Orientações das atividades do projeto

Orientações das atividades do projeto

Orientações das atividades do projeto

Orientações das atividades do projeto

Orientações das atividades do projeto

Orientações das atividades do projeto

Orientações das atividades do projeto

Socialização de algumas atividades desenvolvidas na turma

Socialização de algumas atividades desenvolvidas na turma

Socialização de algumas atividades desenvolvidas na turma

Socialização de algumas atividades desenvolvidas na turma

Grupos em atividade de campo

Grupos em atividade de campo

Grupos em atividade de campo

Grupos em atividade de campo

Grupos em atividade de campo

Grupos em atividade de campo

Grupos em atividade de campo

Grupos em atividade de campo

Grupos em atividade de campo

domingo, 12 de agosto de 2012

NOSSOS OBJETIVOS


Geral:
Compreender os aspectos gerais da agricultura familiar, tendo em vistas as questões socioambientais nela envolvidas.

Específicos:
  •          Construir um conceito para agricultura familiar e sustentabilidade;
  •          Descobrir os impactos ambientais no contexto da agricultura familiar;
  •         Buscar meios que possam amenizar os efeitos da degradação ambiental causados pela agricultura familiar;
  •          Traçar um panorama, ao menos parcial, da situação ambiental (desertificação e possível extinção de espécies da fauna e flora) das comunidades nas quais residem;
  •          Disseminar e por em prática na comunidade o que foi aprendido.

SUPORTE TEÓRICO DO PROJETO

 É consenso entre ambientalistas que a relação homem-natureza existe desde o surgimento da espécie humana, uma relação da qual o homem sempre foi dependente do que o meio ambiente tem a lhe oferecer, tanto numa perspectiva de qualidade de vida, quanto de sobrevivência. Essa interação, aliás, é tida como um aspecto indispensável ao desenvolvimento do homem nas suas mais diversas capacidades: intelectual, física, cultural etc. 

Imagem colhida pela equipe do projeto na comunidade 
de Lagoa dos Milhomens
Através dessa interação, ao longo da história da humanidade, foram se intensificando as relações de exploração e domínio dos recursos naturais. A partir daí chegou-se a um ponto em que a capacidade de suporte da natureza vem mostrando sinais de esgotamento, sendo urgente a necessidade de rever as formas de desenvolvimento provocado pelos seres humanos, que através do consumismo exagerado e de práticas e ações inadequadas põe em risco os recursos naturais, com alterações ambientais que afetam todo o sistema global. 

No contexto da agricultura familiar, as questões referentes à degradação ambiental são bem mais amenas, se comparadas às da agricultura convencional e industrial, tendo em vista a preocupação do sertanejo com o ambiente de onde retira seu alimento e sustento da família. Mesmo assim, essa prática que mostra-se potencialmente “inofensiva” ao meio ambiente, tem deixado transparecer alguns focos de danos. Os principais sinais de alerta em torno disso, estão diretamente relacionadas à falta de apoio e informação ao pequeno produtor rural. 

O desmatamento da vegetação nativa da Caatinga, seguidos das queimadas para a preparação das áreas onde são feitos os plantios são atividades que preocupa, tendo em vista seu caráter destruidor da fauna e flora do semiárido. Tais práticas requerem um aperfeiçoamento, cujo investimento em tecnologia, ciência e em formação de recursos humanos capacitado pode ser a principal solução. 

Diante disso, os segmentos sociais comprometidos com a defesa e preservação do meio ambiente têm se mostrado preocupados com a proporção a que essa relação homem-natureza tem tomado. No contexto educacional, tido como um dos mais importantes para o combate à degradação do meio ambiente, são inúmeras as iniciativas de uma educação voltada para o meio ambiente. 

Imagem colhida pela equipe do projeto na comunidade 
de Lagoa dos Milhomens
A educação ambiental, educação ecológica ou ecopedagogia, como intitula Moacir Gadotti (GADOTTI, 2000), é discutida e desenvolvida (independente de atender aos reais objetivos ou não) em toda comunidade escolar, visto sua importância para o manejo e conservação de uma relação mais saudável entre ser humano e natureza. 

Nesse sentido, podemos dizer que Educação Ambiental diz respeito a um processo pedagógico que visa transformar a relação desgastante do homem com o meio ambiente numa relação instável e equilibrada. Em linhas gerais, pode-se dizer que a Educação Ambiental, conforme Branco (1998), é todo processo cultural que objetive a formação de indivíduos capacitados a coexistir em equilíbrio com o meio. 

O combate à degradação ambiental, como podemos perceber, é um processo complexo, tendo em vista que requer a quebra de paradigmas construídos ao longo de um processo histórico com gênese nos primórdios da existência humana. Por isso, acreditamos que as causas ambientais estão inseridas numa perspectiva cultural e antropológica. Assim, é correto afirmar que a reversão, ou pelo menos estancamento do atual quadro da intensa relação do ser humano com a natureza requer um processo de “aculturação”, o que exige projetos para médias e longas datas. 

Todo esse processo de reversão da situação na qual o meio ambiente se encontra deve partir de um projeto educativo que prime pela educação ambiental dentro e fora das instituições formais de educação, pois acreditamos que a educação ambiental não é um processo que deva acontecer necessariamente na dimensão física da escola, mas, sobretudo, fora dela, na sociedade, onde tudo se consolida. 

Imagem colhida pela equipe do projeto na comunidade 
de Lagoa dos Milhomens
Nesse sentido, a Educação Ambiental é um processo a ser alcançado culturalmente tendo em vista uma relação equilibrada do homem com a natureza. Processos não formais, informais e formais já estão conscientizando muitas pessoas e intervindo positivamente, se não solucionando e despertando para o problema da degradação crescente do meio ambiente, buscando novos elementos para uma “alfabetização ambiental”. 

A escola passa, então, a deter em si própria a maior parte da responsabilidade pelos processos formativos da sociedade, voltados para a preservação ambiental e formação de uma consciência de sustentabilidade.

Referências:

  • BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1998.
  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Educação ambiental: aprendizes de sustentabilidade. v. 1. Brasília: MEC; SECAD.
  • GADOTTI, M. Pedagogia da terra. São Paulo: Pierópolis, 2000.


REFERÊNCIAS TRABALHADAS NOS ESTUDOS NO PROJETO


OBS: De acordo com a necessidade das atividades desenvolvidas, serão adotados outros referenciais. 

JUSTIFICATIVA DO PROJETO (PROF. LEANDRO T. SANTANA)


Falar de Educação Ambiental no contexto da escola formal e expandir as discussões para além dos muros da entidade é, sobretudo, uma questão de necessidade, tendo em vista o atual quadro de degradação ambiental no qual estamos inseridos. Na realidade do Semiárido Nordestino, o bioma Caatinga tem sido constantemente ameaçado pela ação inconsequente do homem. 
Imagem coletada pela equipe do projeto na comunidade de
Lagoa dos Milhomens.

Em meio a esse contexto surge a necessidade de desenvolvimento de projetos e aplicação de políticas voltadas para a questão ambiental no semiárido, tendo em vista que em todo Nordeste, assim como na maior parte do país, a principal fonte de renda das famílias advém da agricultura, atividade esta que muitas vezes é sinônimo de destruição das paisagens naturais e que levam a risco de extinção diversas espécies da nossa fauna e flora. 

O problema é que os projetos e políticas ambientais voltadas para o semiárido, na maioria das vezes, são muito bem elaborados por instituições e/ou escolas, mas não passam de documentos burocráticos, deixando muito a desejar na prática, onde tudo se efetiva. Diante dessa problemática, por vezes, nós educadores nos deparamos com algumas incertezas e nos perguntamos qual a nossa obrigação diante de tudo isso [a temática educação ambiental com perspectivas na prática]. 
Imagem coletada pela equipe do projeto na comunidade de
Lagoa dos Milhomens.

Mediante a essa questão, buscaremos desenvolver um minicurso de Educação Ambiental voltado para a agricultura familiar com alunos da 3ª série do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Médio Professor Miguel Porfírio de Lima, anexo da comunidade rural de Lagoa dos Milhomens, município de Icó-Ceará. 

Buscamos também canalizar a temática desenvolvida na escola com a comunidade extraescolar, por isso pensamos em preparar alguns dos educandos participantes para atuarem como disseminadores, da experiência vivenciada na escola, nas comunidades que residem, em especial Lagoa dos Milhomens, Galinhas e Santana, todas no município de Icó-CE. 

Imagem coletada pela equipe do projeto na comunidade de
Lagoa dos Milhomens.
O binômio escola-comunidade é muito importante para o contexto da educação e consciência ambiental, portanto apostamos na iniciativa, a qual apesar de parecer minúscula diante da imensidão que envolve as questões ambientais no semiárido, representa uma ação que pode fazer toda a diferença na perspectiva da amenização da degradação do bioma Caatinga na região-alvo do desenvolvimento do projeto.

sábado, 11 de agosto de 2012

SEJAM BEM VINDOS AO BLOG!!!

Olá... Seja muito bem vindo ao nosso Blog! Aqui divulgaremos nossos caminhos trilhados pelo projeto "Educação Ambiental: Práticas e Vivências na Serra Icoense". Nesse espaço socializaremos com você os resultados dos nossos trabalhos.
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3º Ano "B".
EEEM Prof. Miguel Porfírio de Lima.